Nessa
nova seção de nosso jornal, entrevistamos o aluno Gabriel Souza da turma 1402
para que ele nos contasse os detalhes de sua participação na FEMACT. Confira!
Por Elene Oliveira e Matheus Nunes
Batista
LEGENDÁRIO – Fale um
pouco sobre a sua participação na FEMACT.
Gabriel
– Foi difícil, muito difícil mesmo, mas eu tinha um amigo pra me ajudar, o
Thiago, que também foi. E foi legal. Levar a horta aérea foi como levar a
escola inteira, foi como representar o bairro de Inhoaíba lá na cidade e
Inhoaíba não é muito conhecido, né?
L – Conte um pouco
sobre o projeto da horta aérea.
G
– A horta aérea é um projeto da escola para ensinar as pessoas a plantarem em
casa. Essa plantinha é muito fácil de fazer, até eu me impressionei como fazer,
que é você pegar uma garrafa pet; aí, de um lado da garrafa pet você faz um
corte mais ou menos do tamanho inteiro da garrafa e dois cortes bem pequenos
embaixo, botando a terra e depois, a planta.
L – E o repelente?
G
– Ele é feito de cravo, capim-limão, meio litro de álcool e óleo mineral.
L – E como surgiu a
ideia desses projetos?
G
– Primeiro da hortinha aérea. Já que a nossa escola não tem onde plantar,
surgiu a ideia de enfeitar a escola e também a ideia de preservar o meio
ambiente plantando árvores (nas garrafas pet penduradas nos muros da escola). Sobre
o repelente natural, todo mundo sabe que a dengue é um problema imenso e que,
no verão, ela acontece muito mais (...). Então a ideia do repelente natural foi
a prevenção contra a dengue. Ao invés de ter que ir na loja pra comprar um
inseticida que não presta, que não funciona, é melhor fazer um natural que não
prejudica o meio ambiente.
L – Qual foi a
sensação de apresentar o projeto para pessoas tão importantes como o Ministro
da Ciência, Tecnologia e Inovação?
G
– Quando o professor Carlos me contou que eu ia falar com o Ministro da Ciência
e Tecnologia e, ainda por cima, com o Prefeito (que acabou não indo), eu fiquei
muito nervoso, muito nervoso mesmo. Mas quando eu fui falar com o Ministro foi
como se o nervosismo passasse e eu tivesse normal como se nada tivesse
acontecido
L – Como foi ser abordado pela mídia?
Aluno Gabriel com os
entrevistadores e a Professora Juliene
|
L – Sua vida mudou depois que você apareceu
na TV?
G
– Mudou tudo. Eu entrava na escola (depois da FEMACT) e todo mundo falava:
“esse é o menino que apareceu na TV!”. Todo mundo me reconhece. (...) E a minha
mãe ficou muito orgulhosa quando soube disso. (...) Ela até fez uma coisa que
não queria ter feito! (...) Ela teve que assistir o futebol que ela não gosta, só
pra me ver na TV (no Jornal da Globo)! (...) E as minhas ex-professoras lá do
Orminda disseram no face que ficaram muito orgulhosas de serem minhas
ex-professoras.
L – Que mensagem você
gostaria de deixar para as pessoas sobre o problema da destruição do planeta
pelo ser humano?
G
– Eu quero que, toda vez que alguém for destruir uma árvore para fazer um
papel, um lápis, os móveis de madeira, plantem uma árvore a mais. Uma não! Umas
cinco, seis... quantas der pra plantar, porque assim o mundo vai melhorar.
L - Gostaria de fazer um agradecimento?
G – Eu quero
agradecer à minha mãe e ao meu pai por terem me incentivado desse jeito e serem
rigorosos comigo para eu estudar, à coordenadora e à diretora por elas terem me
dado essa chance, e à minha professora (Maria Lúcia) que me incentivou muito.
Gabriel sendo entrevistado pelo repórter do Jornal da Globo
Reportagem do Jornal O Dia, em que os projetos da horta aérea e do repelente natural são mencionados
Gabriel e o amigo Thiago apresentando o projeto da horta aérea na FEMACT
Gabriel na sala de leitura junto com as professoras Juliene Zanardi e Cristiane Couto e com os colegas Elene e Mateus da turma 1804, que o entrevistaram
Gabriel demonstrando como o projeto da horta aérea vendo sendo desenvolvido na escola
Gabriel e a professora Silvia Werneck curtindo a FEMACT
Gabriel se divertindo nas instalações da FEMACT
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