Por conta dos preparativos da festa Albajulina, das atividades de encerramento do bimestre e do recesso escolar, tivemos atrasos na publicação de nossa edição online do LEGENDÁRIO. No entanto, a publicação da edição impressa ocorreu normalmente, sendo divulgada por meio de nosso mural e dos exemplares disponíveis na sala de leitura.
Pedimos desculpas pelo atraso e lançamos agora a versão online das duas edições pendentes: a EDIÇÃO ESPECIAL RIO+20 e a 3ª EDIÇÃO (JULHO). Boa leitura!
Professora Juliene Zanardi posando ao lado do mural do Jornal LEGENDÁRIO, no qual as quatro edições já publicadas estão expostas para os alunos
Antes do
nosso recesso, temos o prazer de apresentar a terceira edição de nosso jornal,
rendendo uma homenagem bastante especial a Luiz Gonzaga, o rei do Baião. Além
disso, ainda na onda da Rio+20, daremos voz aos alunos de nossa escola, que
deram algumas dicas e fizeram apelos acerca do tema da sustentabilidade.
Traremos também uma matéria sobre os controversos bat-begs, uma entrevista com
a professora Rachel e uma reportagem sobre o uso consciente da sala de leitura.
E mais: destacaremos mais um talento de nossa escola. Boa leitura!
O bat-beg fez
sucesso pela primeira vez na década de 90. Na época, ele agradava não só as
crianças, mas também os adultos, que, inclusive, faziam campeonatos para ver
quem conseguia ficar batendo por mais tempo.
Esse brinquedo é viciante, mas um
tanto quanto perigoso porque, se errarmos a frequência das batidas, quem sofre
são os nossos braços. Mesmo antes dos anos 90 ele já existia e, na época, as
bolinhas eram feitas de ferro. Se hoje com as bolinhas de plástico o pulso já
fica inchado, imaginem naquela época!
O brinquedo que virou febre entre
as crianças da atualidade tem seus aspectos positivos e negativos. Por um lado,
é um brinquedo simples e barato, já que hoje os brinquedos considerados bons
são tecnológicos, caros. Porém tem que ter hora e lugar certos para brincar. Na
nossa escola, por exemplo, é proibido o uso do bat-beg, por causa do barulho e dos acidentes que ele pode causar.
Nós
da escola Alba Cañizares do Nascimento homenagearemos o Centenário de Luiz Gonzaga:
os 100 anos do Rei do Baião, a maior figura nordestina da música brasileira.
Durante a festa julina, que acontecerá no dia 16/07, tocaremos suas grandes músicas
de sucesso. Haverá também um mural feito pelas professoras Barbara, Juliene e
Angélica, home-nageando Gonzaga , e algumas turmas, como a 1701 e a 1703, irão
fazer cartazes sobre as letras de algumas de suas músicas que fizeram muito sucesso.
O primário também fará apresentações com as músicas do rei do baião. Além
disso, nas aulas das professoras envolvidas será exibido o DVD do último show de
Luiz Gonzaga.
Essa
ideia de homenagear o Gonzaga foi iniciada pela professora Barbara e faz parte
do projeto "Conhecendo MPB”.Confira a seguir uma pequena biografia de Luiz
Gonzaga.
As professoras Silvia Werneck, Barbara Guimarães e Juliene Zanardi com os alunos da 1901 durante a exibição do DVD do último show de Luiz Gonzaga
Professora Barbara forrozeira
Professora Silvia mostrando todo o seu talento dançando frevo ao som de "Pagode Russo"
Professora Juliene chamando os alunos pra dançar
Os alunos se divertindo ao som do rei do baião
Alunos assistindo ao DVD "Danado de Bom" no auditório
Professora Juliene fazendo uma pequena palestra sobre a vida e a obra de Gonzagão
Professora Barbara preparando o mural em homenagem a Luiz Gonzaga
O mural pronto
Alunos da 1701 confeccionando cartazes inspirados nas letras de Luiz Gonzaga
Tudo feito com o maior capricho
Cartaz "Xote Ecológico"
Cartaz "Olha pro céu"
Cartaz "Baião"
Cartaz "Asa Branca"
Cartaz "A volta da asa branca"
Cartazes dos alunos das turmas 1701 e 1703 sobre as letras de Luiz Gonzaga expostos durante nossa festa julina
Em 13 de fevereiro de 1912 nasceu em Exu (Pernambuco), no sertão nordestino, uma das figuras mais completas e inventivas da música: Luiz Gonzaga do Nascimento, também conhecido como o rei do baião. É interessante notar que, em uma época na qual a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado, surgia tal gênio da música, levando a alegria e a sensualidade das festas juninas e dos forrós de pé-de-serra aos brasileiros.
Reverenciado por fãs e admirado por ídolos, tais como Gilberto Gil e Caetano Veloso, o genial instrumentista e inventor de melodias e harmonias ganhou notoriedade com músicas que marcaram época como Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro e Qui nem jiló (ambas de 1949).
Filho do seu Januário, o melhor sanfoneiro do sertão pernambucano, a quem às vezes homenageou, Gonzaga trabalhou na roça e animava os bailes da região, acompanhado de sanfona, zabumba e triângulo. Também foi soldado.
Dando baixa na carreira militar, após conhecer Domiguinhos, que lhe ensinou um pouco mais sobre música, Luiz Gonzaga dispôs-se a ganhar a vida com a música. Contratado para o Programa de Ari Barroso na Rádio Nacional, em 1941, gravou nos primeiros tempos muitas músicas instrumentais. Em parceria com Humberto Teixeira compôs Baião e fez desse gênero musical um ritmo conhecido e respeitado entre os brasileiros.
Faleceu em Recife (PE) no dia 02/08/1989, mero detalhe de sua vida, pois sua influência musical tornou-o imortalizado nas entranhas brasileiras.
Homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga
Foto de perfil da página do Legendário no facebook durante o mês de junho
Caricatura de Luiz Gonzaga
O rei do baião em ação
Com seu filho Gonzaguinha
Música "Asa Branca", grande sucesso de Luiz Gonzaga
A
sala de leitura da escola é muito importante para todos nós porque é nela que
muitas vezes nós fazemos algumas de nossas lições e trabalhos de pesquisa.
Também é lá que a maioria dos alunos pega vários livros para seu lazer como,
por exemplo, a saga Crepúsculo.
Para
todos poderem aproveitar os benefícios da sala de leitura, os alunos devem se
conscientizar de que é necessário ter o máximo de cuidado possível com os
livros: não deixar fazer orelha, não rabiscar e, principalmente, não rasgar.
Além disso, ainda tem alunos que fazem coisas piores como até mesmo não devolver
os livros.
Por
outro lado, temos alunos que devolvem os livros em perfeito estado como a
representante da turma 1705 Lohane dos Santos Lima, de 12 anos, e a aluna
Larissa Silva Pereira de Souza, de 13 anos. Elas são um exemplo que os alunos
devem seguir.
A sala de leitura tem como responsáveis as professoras Cristiane Couto de Moraes e Maria Gracinda Ribeiro da Silva. Também conta com o apoio dos monitores: Wallace Barros Satler, Gabriela Santana, Jorge Luís de Oliveira da Silva e Alison de Souza Sobral.
A sala de leitura participa de todos os projetos da escola como: “O Pequeno Príncipe”, “Monteiro Lobato”, “Eu estudo para as provas”, “Sustentabilidade”, “Li e gostei”, “Releitura de Chapeuzinho Vermelho” e “Conhecendo MPB”.
Professor Adriano e Professor Samuel entregando flores em homenagem às dedicadas professoras Gracinda e Cristiane, responsáveis pela sala de leitura
Confraternização dos professores feita na sala de leitura
Professoras Gracinda e Cristiane juntamente com a coordenadora Milca, aproveitando o espaço aconchegante da sala de leitura
Alunos da 1804 na sala de leitura assistindo ao filme "O menino do pijama listrado", inspirado no livro de mesmo nome, disponível em nosso acervo
As alunas Ludmilla e Letícia da 1804 preparando uma de nossas edições na sala de leitura
As alunas Raphaella e Gabrielle da turma 1701, frequentadoras assíduas da sala de leitura
Mensagem dos nossos alunos para um planeta
mais sustentável
A equipe da sala de leitura
circulou pelas salas de aula e pelo pátio da escola recolhendo as mensagens dos
alunos sobre o tema da sustentabilidade. Eis aqui algumas das frases eleitas
como as mais criativas:
“Não poluir a escola com o lixo pode ser um passo muito
importante para livrar o nosso planeta. Não acumule lixo!” (Jackson Rocha –
1804)
“Meio ambiente é com a gente. Meio ambiente é pra se cuidar.
Meio ambiente quer vir com a gente. Meio ambiente você vai gostar.” (Ana
Beatriz Custódio – 1402)
“Recicle seu lixo! Não jogue papel no chão e na escola não!
Senão ele vai virar poluição.” (Jéssica -1404)
“O lixo da escola deve ser levado para o caminhão da
Prefeitura para ver o que se pode fazer com ele, tipo vidro e outros tipos de
coisa. A gente deve fazer tudo paar ver o mundo limpo e conservado do jeito que
a gente gosta.” (Adrielly Samara Jesus – 1606)
“Não jogue lixo no chão porque o Rio fica sujo, a escola
fica suja. Cuide do planeta como se fosse nosso coração.” (Elias – 1804)
Monitora da sala de leitura percorrendo os ambientes da escola para recolher as mensagens escritas pelos alunos
O nosso representante na FEMACT da
Rio+20, Gabriel Souza (1402), trouxe uma dica bem bacana para ajudar a
preservar o meio ambiente: uma receita de sabonete feito com óleo de cozinha.
Confira!
Receita de sabão com óleo de cozinha
usado
Você
vai precisar de:
- 5
litros de óleo de cozinha usado;
- 1kg
de soda cáustica em escamas;
- 1
copo de sabão em pó;
- 1
copo de pinho-sol ou outra essência;
- 1
litro de água quente;
- 1
copo de álcool;
-
recipiente para acomodar o sabão.
Modo de
preparo:
Dissolver
a soda cáustica na água fervente (este é o momento mais delicado da receita,
proteja as vistas e procure não respirar a fumaça). Em seguida, acrescente o
óleo, depois o sabão dissolvido no pinho-sol. Continue mexendo e por último
acrescente o álcool e mexa até ficar homogêneo. Depois despeje em um recipiente
e aguarde 5 dias para poder utilizar seu sabão.
É
com muito prazer que apresentamos o aluno Patrick Michael da turma 1704, um
excelente cantor que honrou a nossa escola em rede nacional ao participar do
Programa Raul Gil. Patrick se apresentou por 2 vezes no quadro “Jovens Talentos
Kids”, interpretando músicas do início da carreira Michael Jackson. Em breve, teremos
a honra de ver o Patrick ao vivo cantando no nosso show de talentos e também o
veremos de novo
na telinha para participar da fase de repescagem do programa Raul Gil.
Estaremos na torcida!!!
Patrick em sua primeira apresentação no quadro Jovens Talentos Kids
Patrick ao lado do apresentador Raul Gil
Vídeo da segunda apresentação de Patrick no programa
Neste mês
nosso município foi sede de um evento de porte mundial: a Conferência Rio+20. Autoridades de várias partes do mundo vieram ao
Rio de Janeiro para discutir a questão da sustentabilidade e assinar um
documento, no qual todos os países envolvidos se comprometeram a tomar medidas
para utilizar os recursos do planeta sem prejudicar o meio ambiente,
preservando-o para as gerações futuras.
Vinculada à
Rio+20, entre os dias 12 e 14 de junho, aconteceu a Feira do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, da qual a nossa
escola participou tanto como visitante quanto como expositora de trabalhos.
Nesta edição especial do LEGENDÁRIO,
você poderá conferir a cobertura que fizemos da FEMACT.
Alunos da Alba participam da FEMACT e
fazem sucesso com os projetos da Horta Aérea e do Repelente Natural.
Por Elene Oliveira
No dia 14 de junho, os alunos da 1804
visitaram a Feira de Meio Ambiente,
Ciência e Tecnologia (FEMACT), que faz parte da Conferência Rio+20. A feira
aconteceu no armazém 4, que fica na região portuária do Rio de Janeiro. Os
alunos foram acompanhados pelas professoras Juliene (português), Silvia
(teatro), Mery (projeto), Maria Lucia (primário) e pela coordenadora Milca.
Na feira os alunos viram muitos projetos legais
como o da captação de água da chuva com garrafas pet e o da cidade vestida
(veja nos boxes informativos detalhes sobre alguns desses projetos).
Além disso, no dia 13 de junho, os alunos
Gabriel (1402) e Thiago (1903) apresentaram na feira os projetos da horta aérea
e do repelente natural. Esses projetos tiveram tanta repercussão que saíram em
vários jornais tanto impressos quanto online
e também em telejornais como o Jornal da Globo e o Band Rio. Os projetos foram
ainda agraciados com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação
Marco Antonio Raupp. Confira ao longo desta edição uma entrevista com o aluno
Gabriel dando maiores detalhes sobre esse fato.
Espaço interativo virtual: educação ambiental e entretenimento
juntos por meio do uso da tecnologia de última geração.
Cidade vestida: o diálogo entre as várias
formas de arte (artes visuais, dança e música) a favor da crítica social.
Régua/marcador: A expositora Márcia Rocha nos
ensinou que uma forma de tornar um material sustentável é agregar a ele outra
função de forma atrativa para que as pessoas o (re)utilizem várias vezes, com é
o caso da régua que também é um marcador de livro.
Horta aérea: reutilização de garrafas pet
para o plantio de hortas em apartamentos ou casas com pouco espaço.